Saturday, September 30, 2006

A minha pequena aldeia!!


Hoje resolvi que se este é o meu blog deve contar um pouco da minha historia. Por isso, resolvi compartinhar com voçês a " santa terrinha". Esta chama-se Tralhariz. Ao jeito de Tony Carreira diria :
"Lembro-me de uma aldeia perdida na beira, a terra que me viu nascer
Lembro-me de um menino que andava sozinho, sonhava vir um dia ser....bla,bla,bla Em cada canção trago esse lugar no meu coração
Criança que fui e homem que sou e nada mudou
E hoje a cantar não posso esquecer aquele lugar que me viu nascer
Tão bom recordar aquele cantinho e os sonhos de menino Tenho a vida que eu quiz nem sempre feliz mas é a vida que eu escolhi..bla,bla,bla;)
Pois ao contrario dele, não foi aquele lugar que me viu nascer.Alem do mais amo, muito esta Lisboa.Mas aquele cantinho, assistiu a muitas das minhas mudanças e transformaçoes. Muito para contar dos tempos que lá passava.IOL O único sitio em que me sentia livre, pois o achar que nada acontece, para quem esta habituado a fechar a porta a sete chaves a não conhecer o nome dos vizinho e a nao brincar na rua ""-Porque nunca se sabe!!"" Chegar lá era respirar um alivio..vêr todos como amigos. Sim, isso para mim é a verdadeira qualidade de vida!! Não é a toa que todos são primos e primas. Hoje não vou lá tanto porque feliz ou infelizmente a vida muda, cada um segue para seu lado. Além do que ainda não me consigo habituar a que alguns elos se partam. A vida é assim diz-me toda a gente...eu sei mas isso nao torna o processo mais facil. De qualquer maneira e agora com as ideias mais no lugar decidi que vou la em breve. Ao unico lugar em que consigo falar comigo mesma:)

Monday, September 18, 2006

O filme errado!


Vou explicar o que é esta estranha sensação... bem é ter a sensação de estar a seguir um guião cujo personagem não têm nada a vêr connosco. Nada faz sentido, damos por nós a fazer exactamente o contrario..é como a expressão dar "murro em pontas de faca". Não adianta! Se nada corre de encontro ao que esperamos porque é que não nos dão outro papel? E afinal qual é o papel?Eu não sei qual é o meu, por mais que dê voltas e voltas. Alias, acho que esse tem sido o problema a vida toda a pensar demais! So me saem cenas tristes. Hoje saí do trabalho com a sensação que aquilo para mim é uma especie de prostituição:) Em vez do corpo eles pagam para nos gastar ate ao ultimo neurónio. Qualquer dia dou o grito do Ipiranga e fujo! Vou mudar da cidade de país...em algum lugar devo encontrar as coisas a fazer sentido. Em algum lugar, devo encontrar algo que sinta e finalmente diga " E aqui que eu pertença!"Isso para não falar de outros planos, esses entao nem sei como escrever! Fica para as cenas de outros capitulos:)

Tuesday, September 05, 2006

Palco na vida!!

Acordei com algumas frase deste poema na cabeça.Resolvi procura-lo e compartilhar com quem quem passe por cá.
A proposito do "AS IDADES DO HOMEM"tenho que dar a minha opinião. Na realidade essa é a função do blog .
Penso como Shakespeare:)não me comparando claro. Mas acredito que a vida é mesmo um palco. Todos nós desempenhamos um papel. Aliás, durante o dia vivemos varios personagens.Somos diferentes nesta e naquela situação,mesmo que não nos demos contas ou que hipocritamente o neguemos.
Mas cá vai o poema e espera-se opiniões:)


O mundo inteiro é um palco, e todos os homens simples actores, com as suas saídas e entradas, com múltiplos papéis em actos que abrangem sete idades.
Primeiro, temos a criancinha, choramingando e vomitando nos braços da ama. Segue-se o estudante resmungão, com a sua mochila, o brilhante rosto matinal, arrastando-se como um caracol para a detestada escola.
A terceira idade é a do amante, suspirando como uma fornalha, com uma horrível balada em honra da sobrancelha da amada. Depois vem o soldado, cheio de estranhos juramentos, barbudo como um leopardo, zeloso da honra, brusco e ágil na luta, atrás da ilusória reputação, mesmo na boca do canhão.
A quinta idade é a do magistrado, com o seu belo ventre redondo, usando gorro próprio, olhar severo e barba de corte formal, cheio de sábios provérbios e modernos julgamentos, desempenhando o seu papel.
A sexta idade faz o homem vestir-se como um arlequim, de calças justas, óculos no nariz e algibeira ao lado; meias joviais, bem conservadas, um mundo amplo demais para as suas enfraquecidas pernas, e um vozeirão másculo a tornar-se num infantil soprano, cheio de silvos e sibilos.
A derradeira cena, término da memorável história da vida, é a segunda infância, a do puro esquecimento, a da falta de dentes, de visão, de paladar, rumo ao nada.

Shakespeare